O ano passado comemoraram-se os 60 anos do fim da II Guerra. No dia 8 de Maio, à tarde, saí de casa, esperando ver as pessoas em grandes comemorações na rua. A rádio dizia que as comemorações eram nos Champs Elysées, e lá fui eu. Na verdade, só encontrei uma enorme parada militar, com o Chirac a fazer continência a uma fila de rapazinhos com boné, umas coroas de flores encostadas ao Arco do Triunfo. Estavam em cerimónias militares desde manhã cedo e estávamos a meio da tarde. O público limitava-se a assistir das bancadas num silêncio sepulcral. Só o trompete militar tocava de vez em quando.
Eu, habituada à nossa festa do 25 de Abril, esperava um desfile, ou gente a ocupar as ruas, música... não sei bem o que esperava, mas tinha a ver com gente, alegria, FESTA. E nada!
É certo que em Portugal nos queixamos que as comemorações estão cada vez mais monótonas, sempre o mesmo desfilezinho a perder significado. Em parte é verdade, mas também é certo que quando Paulo Portas quis fazer as paradas militares à tarde na Avenida da Liberdade, desalojando as nossas comemorações de sempre, foi ele que foi desalojado e posto na rua. Concordo que precisamos de mais concertos (os concertos de dia 24 à noite estão em vias de desaparecimento, porquê?), mais iniciativas culturais e de informação, especialmente aos mais novos. Ainda assim, o 25 de Abril continua a ser uma festa principalmente popular.
Eu, habituada à nossa festa do 25 de Abril, esperava um desfile, ou gente a ocupar as ruas, música... não sei bem o que esperava, mas tinha a ver com gente, alegria, FESTA. E nada!
É certo que em Portugal nos queixamos que as comemorações estão cada vez mais monótonas, sempre o mesmo desfilezinho a perder significado. Em parte é verdade, mas também é certo que quando Paulo Portas quis fazer as paradas militares à tarde na Avenida da Liberdade, desalojando as nossas comemorações de sempre, foi ele que foi desalojado e posto na rua. Concordo que precisamos de mais concertos (os concertos de dia 24 à noite estão em vias de desaparecimento, porquê?), mais iniciativas culturais e de informação, especialmente aos mais novos. Ainda assim, o 25 de Abril continua a ser uma festa principalmente popular.
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