1. Não deixa de ser irónico que os episódios de repressão e de gás lacrimogénio tenham sido num dos locais emblemáticos da Liberdade em Paris: junto ao Hotel Lutécia, que recebeu os refugiados vindos dos campos de concentração nazis, que ali ficaram enquanto esperavam a reinserção e o retorno às suas terras, assim como o reencontro com as famílias.
2. A falta de aprendizagem de história na escola deu hoje numa "mini Aljubarrota" que me deu um enorme gozo. Os distúrbios passaram-se no local de chegada da manifestação, o cruzamento Sèvres-Babylone. A manifestação levou mais de uma hora a chegar e, como de costume, fechava com uma coluna policial. Bom, a certa altura, o cruzamento estava rodeado de polícia e os manifestantes dentro de um cordão policial (ainda não completamente fechado, podia circular-se pelas bermas das ruas). Os polícias que vinham atrás da manifestação (uns 20) decidiram apertar o cerco e começaram a avançar, mandando os manifestantes passar para trás deles. E uma parte dos manifestantes obedeceu calmamente.
Resultado: os 20 palermas deram por si rodeados de manifestantes por todos os lados, assobiados, alvo de chacota. Tiveram que retirar com o rabinho entre as pernas, direitinhos e em filinha, para uma rua mais apertada onde podiam defender-se atrás das barricadas de plástico.
Só depois é que se passaram os acontecimentos que descrevi no post anterior, no número 4.
2. A falta de aprendizagem de história na escola deu hoje numa "mini Aljubarrota" que me deu um enorme gozo. Os distúrbios passaram-se no local de chegada da manifestação, o cruzamento Sèvres-Babylone. A manifestação levou mais de uma hora a chegar e, como de costume, fechava com uma coluna policial. Bom, a certa altura, o cruzamento estava rodeado de polícia e os manifestantes dentro de um cordão policial (ainda não completamente fechado, podia circular-se pelas bermas das ruas). Os polícias que vinham atrás da manifestação (uns 20) decidiram apertar o cerco e começaram a avançar, mandando os manifestantes passar para trás deles. E uma parte dos manifestantes obedeceu calmamente.
Resultado: os 20 palermas deram por si rodeados de manifestantes por todos os lados, assobiados, alvo de chacota. Tiveram que retirar com o rabinho entre as pernas, direitinhos e em filinha, para uma rua mais apertada onde podiam defender-se atrás das barricadas de plástico.
Só depois é que se passaram os acontecimentos que descrevi no post anterior, no número 4.
1 comentário:
Benvinda, emiéle! Volta sempre.
Vou tentar continuar a dar notícias, mas às vezes um bocadinho ao retardador... hoje estou a chegar agora. Foi... maravilhoso e gigantesco! Mas tenho que sair. Logo ou amanhã dou mais notícias...
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