Bertolt Brecht
Grandeur et décadence de la ville de Mahagonny
Grandeur et décadence de la ville de Mahagonny
O original, na verdade é "Aufstieg und Fall der Stadt Mahagonny", e em português seria algo como "Ascensão e queda da cidade de Mahagonny".
Fundada sob o mote "nada é proibido, tudo é permitido e tudo pode ser comprado", a cidade destrói-se a ela própria, consequência última da vida com este mote.
Introdução ao número 19 (tradução do francês): "Execução e morte de Paul Ackermann. Sem dúvida muitos espectadores sentir-se-ão incomodados ao ver a próxima cena, em que se assiste à execução de Paul Ackermann. Mas pensamos que estes mesmos espectadores não consentiriam a pagar a dívida dele. Este é o respeito que o dinheiro hoje nos inspira."
Era assim que Brecht via a Humanidade em 1930. Passaram 76 anos. Não me parece que maior parte das pessoas tenha mudado. A peça mantém toda actualidade, quem sabe até mais. O consumismo e a ditadura da economia e do dinheiro impõem-se mais a cada dia que passa. O dinheiro deixou de ser aquele objecto utilitário que nos servia para comer e ter algum conforto, passou a ser o nosso patrão, governo, objectivo de vida, obsessão.
É uma peça de Brecht com música de Kurt Weill. Nem devia ser preciso dizer mais nada...
Fundada sob o mote "nada é proibido, tudo é permitido e tudo pode ser comprado", a cidade destrói-se a ela própria, consequência última da vida com este mote.
Introdução ao número 19 (tradução do francês): "Execução e morte de Paul Ackermann. Sem dúvida muitos espectadores sentir-se-ão incomodados ao ver a próxima cena, em que se assiste à execução de Paul Ackermann. Mas pensamos que estes mesmos espectadores não consentiriam a pagar a dívida dele. Este é o respeito que o dinheiro hoje nos inspira."
Era assim que Brecht via a Humanidade em 1930. Passaram 76 anos. Não me parece que maior parte das pessoas tenha mudado. A peça mantém toda actualidade, quem sabe até mais. O consumismo e a ditadura da economia e do dinheiro impõem-se mais a cada dia que passa. O dinheiro deixou de ser aquele objecto utilitário que nos servia para comer e ter algum conforto, passou a ser o nosso patrão, governo, objectivo de vida, obsessão.
É uma peça de Brecht com música de Kurt Weill. Nem devia ser preciso dizer mais nada...
1 comentário:
ainda nao li este do brecht mas pelo que dizes, o conteúdo promete.
Enviar um comentário