Primeiro, que tudo, as coisas mais breves: o Cyril saiu de coma e está a melhorar.
Terça-feira anuncia-se nova jornada de luta.
A minha universidade (Paris 8) foi fechada ontem, quinta-feira, às 17h. Hoje, lá à porta, o cartaz apenas dizia que a faculdade estava fechada até dia 24 de Abril, sem explicações. Há quem lhe chame lock-out: o Presidente decidiu, está decidido, e nem tem que prestar declarações a ninguém...
Na véspera tinha sido decidido o bloqueio em AG. A greve durava há várias semanas e tinha até alastrado à biblioteca: os funcionários fecharam-na e montaram uma biblioteca especial CPE à porta, com a legislação referente, artigos de jornais franceses e internacionais, um espaço de tribuna livre...
Duas semanas antes, o mesmo presidente declarou semana aberta na universidade. Resumindo, abriu todo o espaço às organizações e associações que entendessem discutir seriamente o CPE e todo o movimento: vieram economistas, sociólogos, jornalistas, psicólogos, etc. e debateu-se a sociedade, os contratos de trabalho, a precariedade em geral, a relação deste movimento com o das "banlieues", a história dos movimentos estudantis e sociais.
Não parece da mesma pessoa, pois não?
O movimento de estudantes de Paris 8 prossegue durante as férias, com sede agora em Paris III.
Quanto a movimentos de solidariedade, houve em vários países. Na Grécia, por exemplo, houve uma manifestação e os alemães têm sido incansáveis. Nos dias de maiores manifestações vêm cá, outras vezes há manifestações frente às embaixadas francesas. E em Lisboa, que se passa? Há ecos, há alguma repercussão?
Terça-feira anuncia-se nova jornada de luta.
A minha universidade (Paris 8) foi fechada ontem, quinta-feira, às 17h. Hoje, lá à porta, o cartaz apenas dizia que a faculdade estava fechada até dia 24 de Abril, sem explicações. Há quem lhe chame lock-out: o Presidente decidiu, está decidido, e nem tem que prestar declarações a ninguém...
Na véspera tinha sido decidido o bloqueio em AG. A greve durava há várias semanas e tinha até alastrado à biblioteca: os funcionários fecharam-na e montaram uma biblioteca especial CPE à porta, com a legislação referente, artigos de jornais franceses e internacionais, um espaço de tribuna livre...
Duas semanas antes, o mesmo presidente declarou semana aberta na universidade. Resumindo, abriu todo o espaço às organizações e associações que entendessem discutir seriamente o CPE e todo o movimento: vieram economistas, sociólogos, jornalistas, psicólogos, etc. e debateu-se a sociedade, os contratos de trabalho, a precariedade em geral, a relação deste movimento com o das "banlieues", a história dos movimentos estudantis e sociais.
Não parece da mesma pessoa, pois não?
O movimento de estudantes de Paris 8 prossegue durante as férias, com sede agora em Paris III.
Quanto a movimentos de solidariedade, houve em vários países. Na Grécia, por exemplo, houve uma manifestação e os alemães têm sido incansáveis. Nos dias de maiores manifestações vêm cá, outras vezes há manifestações frente às embaixadas francesas. E em Lisboa, que se passa? Há ecos, há alguma repercussão?
1 comentário:
Não Helena, em Portugal não há repercussão.
Esta é a parte mais dolorosa da actual realidade em Portugal. Há precisanente oito dias uma manifestação de poucos milheres de pessoas desceu a A. Reis.Sem garra. Sem gente.Infelismente os nossos Sindicatos esgotaram a capacidade mobilizadora com manifestações para preencher calendário e ainda não se lhes conseguiu encontrar alternativa.
Quando pasass lá por casa, notas o espirito de alguns que afinal, não são tão isolados assim, não notas?
Para além deste, o outro espirito dominante é o alheamanto completo. Às vezes apetece baixar os braços...mas é, só, às vezes!!!
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