Esta é uma iniciativa mundial contra a precariedade. Organiza-se em cerca de 20 cidades na Europa e EUA.
E como a organização explica melhor do que eu do que se trata, aqui vai a tradução do essencial.
O que é o May Day?
A May Day parade é a grande manifestação aberta, reivindicativa e festiva de todos os precários. Um momento de auto-organização, de encontros e convergência. O habitual "Dia do Trabalhador" já não é suficiente para dar visibilidade às múltiplas formas de precariedade. Queremos fazer do 1º de Maio uma festa dos precários e trabalhadores dos nossos dias. Em 2006 este momento de visibilidade das lutas dos precários será realizado em cerca de vinte cidades europeias e nos EUA. Estão todos convidados a participar.
Quem somos?
Desempregados, beneficiários do rendimento mínimo, assalariados precários, sem emprego, independentes, free-lancers, subsidiados, doentes, deficientes, sem contrato, estagiários, estudantes, trabalhadores temporários, sem-papéis, trabalhadores/as do sexo, às vezes tudo ao mesmo tempo. Somos precários em luta.
O que queremos?
Ter alojamento, onde dormir, aprender, fundar as famílias que desejamos, produzir e aceder a uma informação e cultura diversificadas, traocar saberes livremente, comer bem, ter cuidados de saúde, criar todas as formas de riqueza, deslocar-nos e instalar-nos livremente, participar na vida das cidades, criar novos espaços públicos e novas formas de viver em sociedade.
E como a organização explica melhor do que eu do que se trata, aqui vai a tradução do essencial.
O que é o May Day?
A May Day parade é a grande manifestação aberta, reivindicativa e festiva de todos os precários. Um momento de auto-organização, de encontros e convergência. O habitual "Dia do Trabalhador" já não é suficiente para dar visibilidade às múltiplas formas de precariedade. Queremos fazer do 1º de Maio uma festa dos precários e trabalhadores dos nossos dias. Em 2006 este momento de visibilidade das lutas dos precários será realizado em cerca de vinte cidades europeias e nos EUA. Estão todos convidados a participar.
Quem somos?
Desempregados, beneficiários do rendimento mínimo, assalariados precários, sem emprego, independentes, free-lancers, subsidiados, doentes, deficientes, sem contrato, estagiários, estudantes, trabalhadores temporários, sem-papéis, trabalhadores/as do sexo, às vezes tudo ao mesmo tempo. Somos precários em luta.
O que queremos?
Ter alojamento, onde dormir, aprender, fundar as famílias que desejamos, produzir e aceder a uma informação e cultura diversificadas, traocar saberes livremente, comer bem, ter cuidados de saúde, criar todas as formas de riqueza, deslocar-nos e instalar-nos livremente, participar na vida das cidades, criar novos espaços públicos e novas formas de viver em sociedade.
Nos vies ne sont pas négociables.
Para quando o May Day Lisboa?
Ora, Portugal tem tantos ou mais problemas de precariedade que a restante União Europeia. Além da precariedade legalizada, existem muitas formas de contornar a legalidade e iludir (ou escapar) a Inspecção do Trabalho. Quantas vezes essa forma não é o simples recurso à ameaça velada de um despedimento, ou pior, de uma denúncia ao SEF... Quantas mulheres tiveram que planear a gravidez de acordo com as conveniências do chefe, ou mesmo pôr essa ideia completamente de lado? Quantos portugueses podem garantir sem dúvidas neste instante que ainda terão emprego no próximo mês? E quantos cumprem apenas o horário previsto no Código de Trabalho, têm as férias previstas legalmente, os ordenados legais e justos, as horas extraordinárias pagas pela tabela... quantos?
As nossas vidas não são negociáveis.
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