El burlador de Sevilla
y convidado de piedra
Comedia famosa del maestro Tirso de Molina
y convidado de piedra
Comedia famosa del maestro Tirso de Molina
Esta é mais uma versão da famosíssima e muitas vezes reescrita história de D. Juan Tenorio. Mas desta personagem todos sabemos mais ou menos qualquer coisa. Assim por alto, é um tipo incapaz de obedecer a quaisquer convenções sociais (e não só as de fidelidade), não respeita regras nem pessoas. Depois, cada autor faz a sua versão, e como eu não conheço nem um terço (talvez nem um quarto) dos D. Juans da literatura, fico por aqui.
O me encantou neste livro é o deslumbre com que vêm a cidade (espanhola na época) de Lisboa. O texto é de cerca de 1630 (talvez um pouco antes) e nele convivem várias personagens e acontecimentos de épocas diferentes. A páginas tantas o Rei de Castela manda um nobre a Lisboa. Claro que quando Lisboa pertenceu a Espanha, já esta estava unificada e o Rei seria de Espanha e não de Castela... E que notícias traz D. Gonzalo de Lisboa?
"La mayor ciudad de España (...) Es Lisboa una otava maravilla."
Descreve o percurso do Tejo entre duas serras (Sintra e Arrábida), e ainda o que parece outra cidade sobre o rio, tal o número de embarcações que ali estão. Este monólogo de D. Gonzalo é um hino de amor a Lisboa e à sua magnificência.
Os Jerónimos, o Rossio, a Rua Nova dos Mercadores e a riqueza destes, o Terreiro do Paço e o Paço, "edifício de Ulisses", assim como a variedade, abundância e riqueza das comidas, e a neve da Serra da Estrela...
O me encantou neste livro é o deslumbre com que vêm a cidade (espanhola na época) de Lisboa. O texto é de cerca de 1630 (talvez um pouco antes) e nele convivem várias personagens e acontecimentos de épocas diferentes. A páginas tantas o Rei de Castela manda um nobre a Lisboa. Claro que quando Lisboa pertenceu a Espanha, já esta estava unificada e o Rei seria de Espanha e não de Castela... E que notícias traz D. Gonzalo de Lisboa?
"La mayor ciudad de España (...) Es Lisboa una otava maravilla."
Descreve o percurso do Tejo entre duas serras (Sintra e Arrábida), e ainda o que parece outra cidade sobre o rio, tal o número de embarcações que ali estão. Este monólogo de D. Gonzalo é um hino de amor a Lisboa e à sua magnificência.
Os Jerónimos, o Rossio, a Rua Nova dos Mercadores e a riqueza destes, o Terreiro do Paço e o Paço, "edifício de Ulisses", assim como a variedade, abundância e riqueza das comidas, e a neve da Serra da Estrela...
"Mas, ¿qué me canso?
porque es contar las estrellas
querer contar una parte
de la ciudad opulenta."
porque es contar las estrellas
querer contar una parte
de la ciudad opulenta."
"Mas, para que me canso? Porque é como contar as estrelas, querer contar uma parte da cidade opulenta."
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