Pois ando. Mas se o Carrilho pode, porque é que eu não posso? Além disso, isto do blog para mim é um passatempo, aqui no Assédio não há trocos para ninguém. Já a Assembleia da República e Municipal para o Carrilho...
Se pensarmos bem, quem paga ao deputado (2 vezes) Carrilho são também as pessoas que estão com contratos precários por causa dele. Essas pessoas, se faltarem não recebem, e se faltarem muito são despedidas.
Porque raio é que um deputado não é um trabalhador como outro qualquer, nas mesmas condições? Porque são tratados como cidadãos especiais? A ideia de Democracia exige alguma organização, e no seu estado mais puro, exigiria que nós, cada um e todos nós, discutíssemos em fórum aberto o melhor para o país, e que tudo fosse levado a votação generalizada. Claro que isto é impraticável, porque não conseguimos reunir-nos todos num só lugar, os debates seriam impossíveis, e ainda porque não podemos (e não queremos) ser todos deputados. Para um funcionamento correcto da sociedade e do país, também têm que haver carpinteiros, professores, médicos, engenheiros, actores, canalizadores, enfermeiros, etc. Por isso, inventou-se um sistema de representação, em que cada grupo de cidadãos é representado no Parlamento por alguém em quem tem confiança e que defende as ideias desse grupo. Esse alguém é apenas um outro cidadão, mais um entre outros, que em vez de ser advogado ou secretário ou outra coisa qualquer, é deputado.
Um deputado é eleito por ter a confiança de um grupo de cidadãos. Se a quebra, sabendo que o seu cargo/profissão apenas tem como base a confiança, eu não vejo dúvida nenhuma: despedimento por justa-causa. Destino seguinte: centro de emprego da área de residência, como qualquer outro cidadão.
Porque é que nós temos que continuar a pagar-lhes até às próximas eleições para nada, por um trabalho que não é feito, por faltas injustificadas?
E se fizéssemos todos o mesmo? Os transportes, as escolas, os hospitais, os empregados das companhias de água, electricidade e gás... O deputado, se tivesse um problema de saúde, chegava ao Hospital e ouvia na recepção: "sabe, o sr. dr. esteve cá de manhã a assinar a folha de presenças, mas agora tinha um almoço importante, já não está". E se precisasse de um canalizador lá em casa? O canalizador chegava, assinava a folha, passava o recibo, era pago e saía no mesmo instante sem mais demoras.
A Democracia é fantástica, mas esquecemo-nos de uma coisa: é que são os deputados a legislar o seu próprio regime de trabalho.
Se pensarmos bem, quem paga ao deputado (2 vezes) Carrilho são também as pessoas que estão com contratos precários por causa dele. Essas pessoas, se faltarem não recebem, e se faltarem muito são despedidas.
Porque raio é que um deputado não é um trabalhador como outro qualquer, nas mesmas condições? Porque são tratados como cidadãos especiais? A ideia de Democracia exige alguma organização, e no seu estado mais puro, exigiria que nós, cada um e todos nós, discutíssemos em fórum aberto o melhor para o país, e que tudo fosse levado a votação generalizada. Claro que isto é impraticável, porque não conseguimos reunir-nos todos num só lugar, os debates seriam impossíveis, e ainda porque não podemos (e não queremos) ser todos deputados. Para um funcionamento correcto da sociedade e do país, também têm que haver carpinteiros, professores, médicos, engenheiros, actores, canalizadores, enfermeiros, etc. Por isso, inventou-se um sistema de representação, em que cada grupo de cidadãos é representado no Parlamento por alguém em quem tem confiança e que defende as ideias desse grupo. Esse alguém é apenas um outro cidadão, mais um entre outros, que em vez de ser advogado ou secretário ou outra coisa qualquer, é deputado.
Um deputado é eleito por ter a confiança de um grupo de cidadãos. Se a quebra, sabendo que o seu cargo/profissão apenas tem como base a confiança, eu não vejo dúvida nenhuma: despedimento por justa-causa. Destino seguinte: centro de emprego da área de residência, como qualquer outro cidadão.
Porque é que nós temos que continuar a pagar-lhes até às próximas eleições para nada, por um trabalho que não é feito, por faltas injustificadas?
E se fizéssemos todos o mesmo? Os transportes, as escolas, os hospitais, os empregados das companhias de água, electricidade e gás... O deputado, se tivesse um problema de saúde, chegava ao Hospital e ouvia na recepção: "sabe, o sr. dr. esteve cá de manhã a assinar a folha de presenças, mas agora tinha um almoço importante, já não está". E se precisasse de um canalizador lá em casa? O canalizador chegava, assinava a folha, passava o recibo, era pago e saía no mesmo instante sem mais demoras.
A Democracia é fantástica, mas esquecemo-nos de uma coisa: é que são os deputados a legislar o seu próprio regime de trabalho.
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