22 junho 2006

E agora que já falei das coisas importantes... futebol!

Ah... comentários ao jogo? Mas será que ainda há alguma coisa para dizer sobre esse assunto a esta hora?

O que acho giro é a discussão que anda acesa na Alemanha e que me dá uma sensação de déjà vu. Junto às páginas de futebol, os alemães debatem o significado da bandeira alemã, a origem, o seu sentido e significados hoje...
Mas o mais debatido é o hino, por causa de uma estrofe belicista, na onda de "às armas, às armas" ou "aux armes citoyents". O poema todo é oitocentista, o que se nota aliás nas referências geográficas da primeira estrofe, que deixou de ser cantada.

Nós tivemos a mesma discussão há dois anos, os alemães agora, como nós na altura, andam a ver e analizar os hinos dos vários países para ver o que dizem. Chegam à conclusão de que muitos países tiveram que conquistar a sua independência e/ou liberdade pelas armas e têm portanto estas referências nos hinos nacionais.
Por outro lado, os franceses com quem falei nem entendem esta polémica. A Marselhesa apela às armas e isso nem tem para eles discussão.

Será que estas discussões são o destino fatal dos organizadores destes eventos internacionais? E porque será que questões sérias como estas só são discutidas nestas alturas e por causa de futebóis?

Sem comentários: