Hoje, logo hoje, encontrei pela primeira vez desde que estou em Paris cravos vermelhos à venda. Encolhidos. Do frio e da neve, pensei eu. Mas depois lembrei-me... não, não é só da neve.
Há trinta anos "murcharam a nossa festa", o "mês de Novembro vingou-se". Não suportou a "esperança à solta", os "hinos feitos de alegria e de paixão", e nesse dia "foi um sonho lindo que acabou". Passou a haver "mentira e raiva a andar à solta".
Espero que o José Mário Branco tenha mais uma vez razão, que este sonho seja ainda para viver "quando toda a gente assim quiser", e que, como diz o Chico Buarque, tenham mesmo esquecido "uma semente nalgum canto de jardim". E enquanto esse dia não chega, "guardo renitente" cravos para mim, mas estão frescos, viçosos e muito vermelhos!
Há trinta anos "murcharam a nossa festa", o "mês de Novembro vingou-se". Não suportou a "esperança à solta", os "hinos feitos de alegria e de paixão", e nesse dia "foi um sonho lindo que acabou". Passou a haver "mentira e raiva a andar à solta".
Espero que o José Mário Branco tenha mais uma vez razão, que este sonho seja ainda para viver "quando toda a gente assim quiser", e que, como diz o Chico Buarque, tenham mesmo esquecido "uma semente nalgum canto de jardim". E enquanto esse dia não chega, "guardo renitente" cravos para mim, mas estão frescos, viçosos e muito vermelhos!
1 comentário:
Que nunca te murchem!...
Enviar um comentário