17 novembro 2005

Tragicomédia à la française (de segunda geração)

Se a censura não fosse um caso sério, esta era de rir "a bandeiras despregadas".

A sra. Cecília Sarkozy, ex-mulher do ministro Sarko em processo de divórcio, ía ver publicado um livro sobre ela e a relação com o ex-marido.
O ex-marido não gostou desta coisa da liberdade de expressão e proibiu a edição. Mas como legalmente não o pode fazer, usou a ameaça chantagista com o editor do livro.

Pode até parecer um caso de família. Mas não é, por diversas razões. A censura de um livro é um assunto público, seja lá que livro fôr. O dito cujo é ministro, e foi esta sua posição que permitiu a censura. E o que um ministro faz enquanto ministro, é assunto público. E porque a violência familiar, física ou psicológica, é crime público.


E para rematar, a partir de hoje os meus posts sobre este assunto têm uma frase final, que é uma das que mais se ouviu no Bd. St. Michel ontem ao fim da tarde (versão soft, a outra seria descer ao nível dele):

Sarkozy t'as oublié, tes parents sont étrangers!

1 comentário:

mfc disse...

cà se fazem... cá se pagam!
Porque pagamentos na "outra" vida não acredito.