Era o que gostava de pensar. Isto é mais difícil do que parece. À solidão a que os camaradas de página votaram a coisa associa-se a minha natural indolência e a convicção que dificilmente isto alguma vez será como eu pensei que poderia ser. Para que serve um blogue? Tem que servir para alguma coisa? Quando a decisão de escrever para aqui tomou conta de mim já intuía que não me interessava chegar com a pose arrivista de quem vai ensinar a estes gajos como é que se faz. Ou seja, assim como eu aceito que a grande maioria das coisas que se escrevem nos blogues não tem interesse nenhum, também é de admitir que os improváveis leitores do Assédio cheguem à mesma conclusão sobre o que escrevo. Também é de admitir que os camaradas de blogue pensem o mesmo. Só que, se é assim, eu quero saber: para quê escrever? Eu prometo ser o mais egoísta possível. |
19 julho 2004
Ligo no meu blogue e faço disso o meu talento
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