Gostei do post sobre a FNAC. Ainda hoje passei na do Chiado, num daqueles fins de tarde de pura vadiagem. Folhei as novidades entre a livraria internacional e a secção de ciências sociais, passei à BD e misturei-me com as crianças de todas as idades que por lá andavam, avancei para os Cds onde me sorriram algumas coisas do Alfredo Marceneiro, Lucília do Carmo e Amália por tuta e meia (5 Euro!!!), passei ao século XVI com uns headphones chungosos na cabeça, acabei no bar a curtir um concerto dos Bullet, que é o nome internacionalizado dos ex Balla. Depois bazei. Além de prestar estes serviços todos à borla, a FNAC ainda faz campanhas pela redução de preços nos CDs como discurso assumido de apelo ao consumo cultural. E isso é bom.
O meu pai foi assalariado da FNAC em Moçambique. A FNAC era uma das empresas com melhor saúde publicitária em Portugal. Uns anos depois o grupo FNAC faliu, o camarada Alexandre Alves e outros gestores meteram não sei quanto ao bolso e passaram-se para outro lado qualquer, o nosso ar condicionado passou a vir do Japão e o lince da Malcata voltou à clandestinidade do Parque Natural à espera do juízo final.
Era a Fábrica Nacional de Ar Condicionado, sita à Av. Ceuta.
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