04 janeiro 2006

Um livro à quarta

Cá em casa também aderimos a esta iniciativa, por sugestão da sm.


The God of Small Things
(O Deus das Pequenas Coisas)
de Arundhati Roy



Li-o em inglês, porque sempre que me é possível tento ler na língua original. Comecei depois de ter apanhado alguns valentes sustos com algumas traduções, além de que é uma óptima forma de ir praticando as línguas que já aprendi.

Este romance conta uma história passada na Índia. Fala das proibições e convenções sociais que matam. O que não se pode dizer, o que não se pode sentir, uma sociedade de castas e regras. Uma realidade escondida que todos conhecem mas tem que permanecer escondida, e que traz morte... ou pior, a morte em vida.
Mas é acima de tudo um livro sobre grandes amores de uns e o desamor de outros.

Além do mais, trata-se de um país e uma sociedade que são para mim praticamente desconhecidos. Ouvimos falar de alguns estereótipos sobre a Índia, as suas gentes e os modos de vida. Aqui temos o ponto de vista de uma indiana sobre o seu próprio país, de uma forma crítica e apaixonada (como nós quando falamos cá da gente), que nos mostra como se vive em Kerala, na Índia.

6 comentários:

sm disse...

:))) Boa!!

Não li, mas tenho bastante curiosidade para o fazer, já está na minha lista.

:)
Sandra

ana rita disse...

já li, quando o público andava a oferecer livros ao desbarato. me gusta.

sarapico disse...

ainda bem que aderiste á iniciativa da mimi!!!! e já li este livro e gostei muito, fiquei muito sensibilizada pelo modo de vida dos indianos , e até onde vai o nosso poder sobre os outros, pq isto de dizer q tu és bom e tu não prestas e colocarmos rótulos que marcam para a vida é muito castrador!!

J. disse...

Já o tenho em mãos numa das filas de espera. Foi depois de ter ouvido a autora falar num Fórum Social Mundial que me interessou.

MC* disse...

Obrigada por aderires à iniciativa :)

Já li este livro há uns tempos e gostei muito. Foi uma grande dose de realidade, mas gostei muito da forma como a autora escreve.

Unknown disse...

Também li este livro em inglês (sempre que posso, que muitas traduções...!) e gostei muito, embora me deixasse um nó no estômago.