17 janeiro 2006

Democracia, debates e uma birra infantil

Numa Democracia dão-se condições de igualdade a todas as candidaturas. Quando há um debate, convocam-se todas as candidaturas em pé de igualdade e todas têm a mesma oportunidade de participar.
Numa Democracia, a existência ou não de debates e as suas condições não são ditadas por um só candidato. Quando alguém "dita", não há Democracia, como o próprio verbo indica.

Um debate serve para informar os eleitores das intenções, opiniões e ideias de cada candidato em relação aos assuntos mais importantes para a nossa vida.
Ora, estando um debate proposto, tendo sido feitos todos os convites em pé de igualdade, não há razão para que não se efectue. Quem quer aparecer, aparece. Quem tem ideias para mostrar e interesse em debater, quem acha que o eleitorado é importante, aparece.

Aliás, como em qualquer aula. Algum professor espera que a turma esteja completa para começar? Há sempre alunos que chegam atrasados ou que faltam, e a matéria não se compadece disso.
A Democracia ainda menos. O que é importante (e que até aqui, na série de debates anterior, não aconteceu) é que seja dada igualdade de oportunidades a todos os candidatos. Eles têm liberdade de o aceitar ou não, mas o Mundo não pára!

Portanto, estando os seis candidatos igualmente convocados, faça-se o debate com seis cadeiras. Estão todos convidados a aparecer, mas a vida não pode parar por falta de quem não nos dá importância.

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