11 janeiro 2006

Até logo, minha amada



Nestas férias, a grande novidade para mim em Lisboa foi o fim das obras do prédio Leonel. Finalmente pude subir e descer a Rua do Carmo sem aquele mastodonte (vulgo estaleiro das obras) ali no meio.

E o elevador de Santa Justa! A paragem que dá para o Largo do Carmo, que passa sobre a Rua do Carmo e entre o Convento e a antiga Veiga Beirão (também local da primeira universidade do país). Fiz este percurso muitas dezenas (seriam centenas?) de vezes antes de 1988. Há quase vinte anos que não podíamos subir no elevador e sair por ali.

Só faltam mesmo as montras dos armazéns do Chiado e do Grandella para completar o Natal. Desde que desapareceram nunca mais houve em Lisboa montras que se lhe comparassem no Natal, com verdadeiros cenários montados em Lego, onde tudo mexia, comboios, carros, bonecada de todos os tamanhos.

Bem, Lisboa, vemo-nos em Abril, e com cravos!


Posto isto, cá estou eu de volta à Gália. Amanhã já é dia de votos para nós. É muito estranho votar ainda no início da campanha, com todas as sondagens a sair. Pior vai ser esperar tanto tempo pelos resultados, com o voto já consumado!

3 comentários:

J. disse...

vota bem, não votes como os emigrantes quase todos :)

Ant.º das Neves Castanho disse...

As "sondagens do telefone fixo" são um engano!

O voto é livre, não o distorças com calculismos!

CONTRA UM PORTUGAL ESCAVACADO!

Helena Romão disse...

Pronto, já está! Um dos candidatos começa a campanha já com um voto na urna! Até tenho direito a um recibo a dizer que votei e tudo. É um processo cheio de formalidades, com envelope lacrado e cópias autenticadas (dos documentos, não do boletim, obviamente).

J., eu não voto com os imigrantes. Voto por correspondência, como deslocada, por isso é que é mais cedo. O meu voto vai direitinho para a urna da minha assembleia de voto em Alcântara, e é lá que conta. Resta-me esperar que os vossos se juntem.

Para os imigrantes, inscritos como residentes em França, há mesas de voto iguaizinhas às de Portugal e tudo se passa como em qualquer freguesia portuguesa (excepto que são 3 dias: 20, 21 e 22).