13 agosto 2004

regresso ao vale do Tejo

A Barbie afogou-se no Mar de Ons. Bem lhe disse para descalçar as mules dentro do barco,principalmente no meio da tempestade. Uma baixa pressão vinda da Irlanda fustigou-nos a costa da Galiza, restando-nos, para brincar, fugir das gaivotas e esturgir mexilhões. Magníficos estes sobreviventes da Maré Negra.
Descendo mais um pouco entrámos no Centro Português de Fotografia para ver, entre outras, a foto que o Deco linkou da exposição Futebol, língua universal . Das casas-de-banho da Cadeia da Relação de Souto Moura passámos para o Souto Moura da nova estação de metro da Trindade. A futura rede metropolitana vai fazer passar a invicta a mulher-da-vida. Completa será a maior rede de metro de superfície e aproximará toda a cidade e arredores. O Porto continua um estaleiro (não o serão irremediavelmente todas as cidades?) os andaimes na ponte D.Luís dão-lhe um ar mais intenso e radical. Esta ponte continua a desafiar todas as outras que foram surgindo, pela argúcia, escala, beleza. Não vimos a Casa da Música, recentemente desentaipada, porque precisava de descalçar os pés numa relva qualquer. Quando chegámos ao verde de um jardim apareceu-nos este moinho de pimenta gigante seguindo o seu rasto encontrámos o resto dos utensílios, de materiais vários, do cozinheiro Tony Cragg.
Interrompemos o passeio para vir a Lisboa beber uma sagres.

1 comentário:

Al disse...

Bem vinda!
bom post.