Rm Agosto de 1980, o CS [conselho de Segurança] pede a Israel que anule a sua "lei básica", onde estabelece Jerusalém como capital una e indivisível". A resolução 478 considera tal lei "nula" e censura, "nos mais fortes termos", a recusa israelita em cumprir anteriores resoluções ao alterar o estatuto da cidade que os palestinianos também reinvindicam como capital.
1981 Anexação dos Golã Resolução 497
aprovada a 17 de Dezembro de 1981 (...) exorta Israel a abdicar da anexação dos Golã, estabelecendo que esta é "nula, inválida e sem efeito legal internacional". Ao longo dos anos 1990, com Yitzhak Rabim e depois Ehud Barak no poder em Israel e Bill Clinton na Casa Branca, foi esboçado um plano de compromisso. As negociações falharam quando o anterior Presidente sírio Hafez al-Assad recusou ceder o controlo do Lago de Tiberíades, hoje um dos principais reservatórios de água de Israel. Em 2003, Ariel Sharon anunciou a expansão dos colonatos e moshavim (comunas agrícolas) nos Golã.
2004 Síria e Hezbollah Resolução 1559
(...) pede ao Líbano que estenda a sua soberania a todo o território nacional, de onde devem retirar "todas as forças estrangeiras", numa alusão aos soldados sírios. Exorta ainda ao "desarmamento" de todos as milícias libaneses e não libanesas". Como condição para pôr em prática esta resolução, Beirute impôs a evacuação das Shebaa Farms e de Kfar-Shouba por Israel e o regresso de libaneses detidos em cadeias israelitas. O Hezbollah, a única milícia que restou após o fim da guerra civil em 1990, nunca foi desarmado. Em 2005, a Síria foi forçada a retirar os últimos 14 mil de uma força inicial de 40 mil soldados do país vizinho, cuja soberania nunca reconheceu, depois de enormes protestos populares motivados pelo assassínio do antigo primeiro-ministro libanês Rafiq Hairiri, a 14 de Fevereiro. O suspeito principal do crime é o o regime de Damasco.
Sofia Lorena, Público, 13 de Agosto de 2006
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