23 setembro 2006

Curtas do dia

Da leitura do Público:
  • é para isso que a gente os elege, que é como quem diz, o futuro com os pés bem assentes no passado, ou na terra:
    • uma rede de eléctricos (rápidos, práticos e não poluentes) por toda a cidade;
    • uma Lei da Memória;
Duas de uma assentada, e da bancada mais pequena do Parlamento. Como dizia o Durão, é tudo uma questão de produtividade (é verdade que não se dizia bem de quem...).

  • Enquanto isso o PSgov produzia apenas uma frase, mas bem eloquente: "Deixemo-lo ir em Paz", dizia hoje o PSgov em relação a Souto Moura. Queria aqui deixar um esclarecimento ao PSgov: o PGR não morreu, está só a acabar o mandato, ainda ñao é hora da missa, sobretudo com frases de requiem...
Mais uma vez é tudo uma questão de produtividade, desta feita, a linha de montagem é a do disparate.
Porque raio não há-de o homem - que todos reconhecem profundamente incompetente - responder por um processo que ele acompanhou, onde interveio e que ele é que conhece? A única pessoa que tem a responsabilidade e a quem cabe responder é ele!
O próximo PGR, de quem eu não sei quase nada e portanto não vou comentar qualidades nem defeitos, vai tomar agora conhecimento dos processos, vai ler agora os dossiers. Não assistiu em directo, não estava no gabinete quando os factos se passaram (alegadamente), vai levar tempo até ler tudo e formar opinião... resumindo, assume o cargo, mas porque há-de assumir as responsabilidades de incompetência, que é uma coisa pessoal?

  • o concelho da Amadora continua sem uma única livraria. Não se trata apenas da cidade da Amadora, mas de todo o concelho, um dos mais populosos do país! Isto devia ser um escândalo nacional, mas em vez disso é apenas algo que é lembrado de ano a ano na inauguração da feira do livro. Mas pensemos, se há espaço para uma feira, se há interesse da população e a feira se repete todos os anos... porque não há uma livraria? Uma só?!

Nota: Desde que saiu esta nova lei, que serve apenas para cumprir promessas do PSop sem gastar tostões nem votos ao PSgov, passam a existir nos meus posts estas duas forças políticas esquizofrénicas, mas independentes. Refiro-me, claro, à questão dos professores do ensino artístico, agora tratados como "animadores" e promovidos a um máximo possível de 10h de trabalho semanal, o que deixa mais uma vez o acesso universal ao ensino artístico a ver navios.
PSop - PS na oposição
PSgov - PS no governo ou governo PS

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