21 julho 2006

Nem acredito!

É demasiado horrível para ser verdade. Que raio pode escrever uma miúda de totós numa bomba que vai ser lançada ali a poucos quilómetros sobre outras crianças?




Como se diz no Resistir.info, "nem a juventude hitleriana" pensou em tais requintes de perversidade.

4 comentários:

Rita Oliveira Dias disse...

Boa imagem para explicar a insanidade, como as crianças são ensinadas a odiar.

josé daniel abrunheiro disse...

Não sou nazi. Muito pelo contrário. Seja ceguinho. Mas, à vista do que hoje está à vista, sinto-me tentado a admitir que o Hitler, no fundo, talvez não estivesse assim tão errado. E que (passe o exagero) nem seria mau de todo, hoje, se ele tivesse tido tempo de acabar a obra começada.

J. disse...

com ironia podemos pensar, à laia de piada que não acabou a tarefa, não foi o único a perseguir os judeus, basta pensar na nossa própria história. É inconcebível pensá-lo em termos literais. Como é inconcebível que o nosso sentido de justiça se reveja nos julgamentos de Nuremberga. De facto os israelitas nos últimos 50 anos no médio oriente muito têm feito para engrossar o ódio anti-judeu. É inconcebível como é que alguém vive num colonato rodeado de armas o tempo todo, invadindo um território, estraçalhando os recursos dos vizinhos. E vive bem porque na Bíblia diz que são o povo eleito- a verdade é que a Bíblia também nos conta como foram os judeus a matar Cristo. Um ódio antigo portanto. A única saída josé daniel que consivo ver está nas mãos dos judeus, como a única saída para a alteração do paradigma do Bush e da guerra preventiva está nas mãos dos norte-americanos. É preciso que acordem e impeçam a guerra. Do outro lado só pode haver guerra para lhes responder/defender/opôr quando não o rebentamento diário de homens bomba (Iraque).

Helena Romão disse...

É verdade que Israel é um estado judaico. Mas não pode confundir-se Israel com os judeus no total. Da mesma forma que quem perseguiu os judeus na Idade Média foi a Inquisição e não todos os católicos (muitos dos quais, aliás, ajudaram a esconder e a fugir muitos judeus).

É verdade que são poucos, mas já tenho visto judeus em manifestações de apoio à Palestina ou contra as guerras no Afeganiostão e no Iraque.