Alguém me explica o que é que isso tem de Simplex? Mas será possível que a única coisa decente que estes tipos se propõem fazer, e que que gastam fortunas a apregoar aos sete ventos, é tão miragem como todos os outros avanços nacionais?
Já sei... estamos a criar outro mito para as manhãs de nevoeiro: em vez do D. Sebastião, vem o Simplex!
Eu explico: pois, se eu fui às finanças entregar o papel, e o senhor que me atendeu pôs diligentemente os dados todos no computador, num formulário externo (alojado algures e preenchido por internet); esse mesmo formulário não podia ter seguido directamente para a Segurança Social? Para quê fazer-me preencher um formulário parecido, com os mesmíssimos dados eternamente repetidos - nome, morada, data de nascimento, estado civil, número de BI, data, arquivo, número fiscal, número de segurança social, freguesia de nascimento, concelho de residência, distrito, naturalidade, nacionalidade, telefone, código postal, etc, etc, etc - para perder outro dia a entregar tudo noutro guichet onde outra senhora/ senhor vai repetir para um formulário informático exactamente igual os mesmíssimos dados?
Mais, com esse sistema de comunicação ficava logo cruzada a informação das finanças com a da segurança social. Os problemas de confidencialidade resolvem-se com senhas e contra-senhas, com acessos limitados apenas para funcionários específicos a determinados servidores, etc.
E depois a questão dos próprios formulários: com uma coisa daquelas à frente, qualquer não jurista se sente analfabeto. Certas perguntas podem mesmo levar-nos a pensar que virámos analfabrutos, diria até analfabrutamontes! Como se qualquer um tivesse o código do IRS em casa à mão de semear, e entendesse os termos jurídico-financeiros usados nos formulários.
Da precariedade nem vale a pena dizer mais nada... sou "independente", é o que é... Mas ainda um há-de ser diferente, só precisamos de acabar com os velhos do Restelo e com aquela do "Sempre foi assim"... eles "dizem sempre foi assim", e nós puxamos do SG e respondemos "sempre foi assim, mas está a ser diferente". Será assim tão complicado?
Já sei... estamos a criar outro mito para as manhãs de nevoeiro: em vez do D. Sebastião, vem o Simplex!
Eu explico: pois, se eu fui às finanças entregar o papel, e o senhor que me atendeu pôs diligentemente os dados todos no computador, num formulário externo (alojado algures e preenchido por internet); esse mesmo formulário não podia ter seguido directamente para a Segurança Social? Para quê fazer-me preencher um formulário parecido, com os mesmíssimos dados eternamente repetidos - nome, morada, data de nascimento, estado civil, número de BI, data, arquivo, número fiscal, número de segurança social, freguesia de nascimento, concelho de residência, distrito, naturalidade, nacionalidade, telefone, código postal, etc, etc, etc - para perder outro dia a entregar tudo noutro guichet onde outra senhora/ senhor vai repetir para um formulário informático exactamente igual os mesmíssimos dados?
Mais, com esse sistema de comunicação ficava logo cruzada a informação das finanças com a da segurança social. Os problemas de confidencialidade resolvem-se com senhas e contra-senhas, com acessos limitados apenas para funcionários específicos a determinados servidores, etc.
E depois a questão dos próprios formulários: com uma coisa daquelas à frente, qualquer não jurista se sente analfabeto. Certas perguntas podem mesmo levar-nos a pensar que virámos analfabrutos, diria até analfabrutamontes! Como se qualquer um tivesse o código do IRS em casa à mão de semear, e entendesse os termos jurídico-financeiros usados nos formulários.
Da precariedade nem vale a pena dizer mais nada... sou "independente", é o que é... Mas ainda um há-de ser diferente, só precisamos de acabar com os velhos do Restelo e com aquela do "Sempre foi assim"... eles "dizem sempre foi assim", e nós puxamos do SG e respondemos "sempre foi assim, mas está a ser diferente". Será assim tão complicado?
1 comentário:
Helena, estás cheínha de razão! É das coisas que também me enerva, para tudo e para nada serem necessários dados como estes que enumeraste tão bem:
«nome, morada, data de nascimento, estado civil, número de BI, data, arquivo, número fiscal, número de segurança social, freguesia de nascimento, concelho de residência, distrito, naturalidade, nacionalidade, telefone, código postal,…» até porque querem saber coisas que se subentendem, porque salvo excepções, se sou natural de Lisboa e nasci em S. Sebastião, a nacionalidade é portuguesa… não? E a morada, deve ser para se ter um contacto, não seria suficiente o contacto telefónico? Mas não, é a morada completa e quem mora num local com enunciado prolongado lá se gasta uma linha, e código postal, e telefone, e telemóvel, e agora já pedem email.
Eu passo-me, muitas vezes!
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