Tem andado no Público uma polémica forte sobre branqueamento do fascismo, da guerra, da PIDE, etc. Nenhuma destas referências tem ligações, o que é uma pena, mas a direcção do Público é o que é...
A origem de tudo isto foi um excelente artigo de São José Almeida sobre o Movimento Não Apaguem a Memória, a preservação da memória, e o branqueamento que se vai fazendo a cobro da "isenção" ou de uma tal "imparcialidade" (que na realidade é bem parcial). O Pulido Valente não gostou e deu-lhe com o branqueador: que não, que ela é ignorante, tapada, burra, e outras coisas que tais, que nem sabe o que é o fascismo, e que o Salazar, mesmo tendo morto uns quantos, não era fascista nem racista (ficamos a saber de como o VPV tem a enorme e rara felicidade de nunca ter aprendido o que é racismo) .
Ora ontem veio a resposta de Vítor Dias, outro artigo a ler (infelizmente, mais uma vez, sem ligação). Explica este senhor ao dito VPV que ele não tem nada que alterar os factos e a história lá à sua moda; e chama a atenção para novas correntes de opinião que se posicionam como de apaziguamento histórico: tiram letras às Revoluções, e em laia de "respeito histórico" põem em pé de igualdade ditadores e revolucionários - Humberto Delgado passaria assim a ser tão importante para o país, para a História e para a Memória colectiva nacional como o seu assassino, recentemente morto em liberdade e sem julgamento.
VPV responde-lhes hoje, mas não comprem o jornal por isso... há tanta coisa que vale a pena ler por aí, e a vida são dois dias... Eu resumo: basicamente faz um tom mais de birra e continua a defender o indefensável, e até já temos o Salazar a ser melhor que a I República. Ficamos também com a declaração escrita de que é Marcelista.
Eu declaro também que não me importo de lhe dar boleia de chaimite até à Portela e de o meter num avião para o Brasil, como se fez ao seu ídolo. Não acredito é que os brasileiros estejam para aturar mais um tipo do mesmo calibre, até porque não fizeram mal a ninguém e não têm culpa nenhuma no caso.
A origem de tudo isto foi um excelente artigo de São José Almeida sobre o Movimento Não Apaguem a Memória, a preservação da memória, e o branqueamento que se vai fazendo a cobro da "isenção" ou de uma tal "imparcialidade" (que na realidade é bem parcial). O Pulido Valente não gostou e deu-lhe com o branqueador: que não, que ela é ignorante, tapada, burra, e outras coisas que tais, que nem sabe o que é o fascismo, e que o Salazar, mesmo tendo morto uns quantos, não era fascista nem racista (ficamos a saber de como o VPV tem a enorme e rara felicidade de nunca ter aprendido o que é racismo) .
Ora ontem veio a resposta de Vítor Dias, outro artigo a ler (infelizmente, mais uma vez, sem ligação). Explica este senhor ao dito VPV que ele não tem nada que alterar os factos e a história lá à sua moda; e chama a atenção para novas correntes de opinião que se posicionam como de apaziguamento histórico: tiram letras às Revoluções, e em laia de "respeito histórico" põem em pé de igualdade ditadores e revolucionários - Humberto Delgado passaria assim a ser tão importante para o país, para a História e para a Memória colectiva nacional como o seu assassino, recentemente morto em liberdade e sem julgamento.
VPV responde-lhes hoje, mas não comprem o jornal por isso... há tanta coisa que vale a pena ler por aí, e a vida são dois dias... Eu resumo: basicamente faz um tom mais de birra e continua a defender o indefensável, e até já temos o Salazar a ser melhor que a I República. Ficamos também com a declaração escrita de que é Marcelista.
Eu declaro também que não me importo de lhe dar boleia de chaimite até à Portela e de o meter num avião para o Brasil, como se fez ao seu ídolo. Não acredito é que os brasileiros estejam para aturar mais um tipo do mesmo calibre, até porque não fizeram mal a ninguém e não têm culpa nenhuma no caso.
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