Ontem foi o dia oficial do branqueamento do ditador Marcelo Caetano. Foram horas de emissões televisivas... Assim de passagem ouvi apenas uma das alegações da filha do dito: "ele era um homem muito emotivo".
Imagino. Devia ser só emoção e lágrimas de cada vez que alguém era preso, torturado ou morto. Mandar miúdos para uma guerra inútil e estúpida deve ser cá uma comoção... vê-los voltar estropiados ou mortos, então, imagino que desse para um rio de lágrimas. Se era assim com isto, imagine-se só a emoção de ver as imagens dos massacres nas aldeias africanas. E ele, coitadinho, que era Presidente do Conselho, ali... impotente para fazer fosse o que fosse para acabar com estas situações.
Não ouvi mais nada, nem era preciso. Estava tudo dito, dali não podia vir mais nada.
Imagino. Devia ser só emoção e lágrimas de cada vez que alguém era preso, torturado ou morto. Mandar miúdos para uma guerra inútil e estúpida deve ser cá uma comoção... vê-los voltar estropiados ou mortos, então, imagino que desse para um rio de lágrimas. Se era assim com isto, imagine-se só a emoção de ver as imagens dos massacres nas aldeias africanas. E ele, coitadinho, que era Presidente do Conselho, ali... impotente para fazer fosse o que fosse para acabar com estas situações.
Não ouvi mais nada, nem era preciso. Estava tudo dito, dali não podia vir mais nada.
Sempre podiam ter aproveitado o dia para ensinar aos mais novos quem foi o ditador Marcelo Caetano, o que fez aos pais e avós deles e o que é uma ditadura.
Um ditador é um ditador, ponto final.
E não há lixívia que apague uma ditadura.
E não há lixívia que apague uma ditadura.
1 comentário:
Senti vontade de vomitar com a entrevista da filha querida...
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