Hoje o Sarko teve anular uma viagem às províncias ultramarinas (esta expressão não vos põe a tremelicar?) francesas.
E já dizia "a outra senhora": "Não, já não são colónias. Deixámo-nos disso, já não somos colonialistas. São províncias ultramarinas".
Bom, prosseguindo. As manifestações e os protestos anunciados eram tantos, que ele teve que ficar em casa! Só o facto de terem conseguido obrigá-lo a mudar a agenda e mostrar a humilhação a todo o país, já é uma vitória!
Em questão está uma lei aprovada em Fevereiro, segundo a qual são retirados dos manuais escolares de toda a República (ultramar incluído) todas as referências negativas ao período esclavagista e colonialista. Ou seja, inventaram umas vantagens para lá pespegarem, como a mestiçagem, a integração de culturas diferentes (cof, cof), e pronto, a partir de agora, para todos os francesinhos das escolas, a França é o paraíso na Terra e nunca cometeu crimes!
Claro que isto foi mal aceite na metrópole; mas nas próprias colónias, nas terras onde perdura a memória (não tão longínqua) da escravatura, está-se a ver, não é?
Ainda a propósito, esta carta aberta de dois escritores da Martinica ao dito cujo vale a pena ser lida.
E já dizia "a outra senhora": "Não, já não são colónias. Deixámo-nos disso, já não somos colonialistas. São províncias ultramarinas".
Bom, prosseguindo. As manifestações e os protestos anunciados eram tantos, que ele teve que ficar em casa! Só o facto de terem conseguido obrigá-lo a mudar a agenda e mostrar a humilhação a todo o país, já é uma vitória!
Em questão está uma lei aprovada em Fevereiro, segundo a qual são retirados dos manuais escolares de toda a República (ultramar incluído) todas as referências negativas ao período esclavagista e colonialista. Ou seja, inventaram umas vantagens para lá pespegarem, como a mestiçagem, a integração de culturas diferentes (cof, cof), e pronto, a partir de agora, para todos os francesinhos das escolas, a França é o paraíso na Terra e nunca cometeu crimes!
Claro que isto foi mal aceite na metrópole; mas nas próprias colónias, nas terras onde perdura a memória (não tão longínqua) da escravatura, está-se a ver, não é?
Ainda a propósito, esta carta aberta de dois escritores da Martinica ao dito cujo vale a pena ser lida.
Sarkozy t'as oublié, tes parents sont étrangers.
Sem comentários:
Enviar um comentário