resta-nos esperar que lhe aconteça o que deseja aos outros.
(«Como nos vamos livrar dos funcionários públicos? Reformá-los não resolve, porque deixam de descontar para a Caixa Geral de Aposentações e diminuem as receitas de IRS. Só resta esperar que acabem por morrer…» Cavaco Silva, Lusa, 28 de Fevereiro de 2002)
Eu sei, não é propriamente o desabafo mais aceitável. Mas caramba! Só não se sente quem não é filho de boa gente, e eu sou filha de uma funcionária pública!
Além disso, um PR é presidente de TODOS os portugueses! Não é posto compatível com o desejo de que uma boa parte deles morra.
(«Como nos vamos livrar dos funcionários públicos? Reformá-los não resolve, porque deixam de descontar para a Caixa Geral de Aposentações e diminuem as receitas de IRS. Só resta esperar que acabem por morrer…» Cavaco Silva, Lusa, 28 de Fevereiro de 2002)
Eu sei, não é propriamente o desabafo mais aceitável. Mas caramba! Só não se sente quem não é filho de boa gente, e eu sou filha de uma funcionária pública!
Além disso, um PR é presidente de TODOS os portugueses! Não é posto compatível com o desejo de que uma boa parte deles morra.
3 comentários:
Última hora: por razões de coerência, o funcionário público (que o foi, toda a vida) ACS anuncia que vai dar a sua patriótica, corajosa e desinteressada contribuição para resolver o problema do funcionalismo público em Portugal suicidando-se no dia 23 de Janeiro de 2 006!
Ele era (é?) prof. na Católica. Não sei se foi em mais algum sítio, mas na UCP foi de certeza.
Eu também sou funcionário público e tenho profissão liberal.
Não tenho a certeza, mas "cheira-me" a que o Prof. Cavaco, quando foi à Figueira da Foz fazer a rodagem do seu carro, era efectivo no I. S. E. (actual I. S. E. G.).
Seja como for, se o problema da Administração Pública hoje é o que é (e é de facto gravíssimo!), o responsável MÁXIMO é o sô Cavaco, que, após ter antes passado um ano pelo Min. das Finanças (num Governo com maioria absoluta!), governou Portugal durante DEZ ANOS seguidos, tantos quantos foi o presidente do P. S. D., que teve maioria absoluta na A. R. durante OITO anos consecutivos!
O resultado é que todos os males da Função Pública (como os do País, de uma forma geral), se não foram criados neste período crucial da nossa história recente, foram seguramente agravados a um ponto de IRRESOLUBILIDADE!
E é isto que o nosso pobre eleitorado se prepara para esquecer já em Janeiro - para vir a relembrar, amargamente, durante cinco (ou dez!!) anos, logo a partir de... FEVEREIRO???
Não posso crer...
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