Não há uma bica igual a outra. Como o cheiro de uma pessoa. Podemos esquecer-nos ou não nos lembrarmos, até que o paladar aberto, a luz do dia e as circunstâncias exatas daquela máquina e daquelas sementes apanhadas, transportadas torradas e conservadas, nos façam acordar pelos sentidos, a memória ou a descoberta da primeira vez. A busca incessante desse momento inaugural tranquiliza, dá sequência ao ponto alto do dia.
Sem comentários:
Enviar um comentário