7fev.
Entrei num dos cafés em frente ao liceu. Pequenino, só uma mesa com duas cadeiras cá fora onde dois estudantes artistas fumavam o primeiro cigarro e trocavam palavras, calmas e entusiasmadas, a semana a começar. A campainha da escola tocou, entrei e bebi o café com os olhos encadeados pelo sol e com a voz de quatro cantoneiros da junta que entraram para o pequeno almoço. Não era melhor que o da máquina no trabalho, onde bebi o segundo três horas mais tarde. O terceiro foi o melhor, o sol tombava sobre a mesa e lá fora onde o pessoal do hospital descansava na hora do almoço.
8fev.
Ontem no regresso ao trabalho depois do café do almoço um rapaz muito jovem perguntou-me o que eu achava do homo sapiens. Fez-me uma pequena entrevista enquanto caminhávamos e disse-lhe no fim que era importante manter a esperança, quando me perguntou se achava que íamos a tempo de salvar o planeta. Pouco antes também na rua, dois rapazes igualmente jovens, pediram-me dinheiro para comer
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