A legibilidade dos factos assim tão-somente depende do alfabeto que tivermos para os ler, nunca do curso que levarem nas calhas rectilíneas da odisseia humana. São todos os relatos um relato, os homens todos eles outro homem, deles depende apenas e de cada um a morte que for de todos.
Mário Cláudio, Amadeo, Planeta DeAgostino, 2000 (1984, D.Quixote),p.108
É a minha estreia com o Mário Cláudio. Não identifico nesta imagem romanceada, palavrosa num excesso redondo de verbo, o Amadeo de Sousa Cardozo que construí, que construímos, ao ler sobre ele ou somente pelo contacto com a sua obra. A sua pintura é mais clara, mais imediata que o mundo para onde o texto nos empurra, melancólico e pardo. De qualquer forma Mário Cláudio vai deixando por todo o lado (e por isso difícil de encontrar/dilucidar ) frases como esta.
2 comentários:
estas coisas costumavam aparecer sobre a forma de asteríscos e outros símbolos que tais nas bd`s
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