06 dezembro 2006

À terceira, e ainda não foi de vez

Pinochet foi um sanguinário sem dó nem piedade. Agora está na moda branqueá-lo e ter pena por ser "velhinho" e "coitadinho" e sei lá mais o quê. Chamam-lhe "razões humanitárias".
Ora na realidade, um sanguinário é, por definição, um sanguinário.

Mais uma vez, bastou-lhe invocar razões de saúde, fazer o teatro do "ai, que estou muito mal", e pronto. Saiu em liberdade num só dia, sem qualquer problema. Tira-se assim uma pena domiciliária (que em comparação com os crimes cometidos nem era nada) por uma fita mal montada. Hoje de manhã a filha já teve a lata de vir para os jornais muito contente a fingir que o pai tinha melhorado muito numas horitas de noite.


O Spectrum tem estado a pôr caras e vidas por detrás dos números que conhecemos dos desaparecidos e mortos pelo ditador Pinochet. Vale bem a visita!

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