08 dezembro 2006

De vigarista a carteirista

Primeiro havia um contrato escrito, coisa séria, com assinaturas e tudo, carimbos e tudo o mais de costume em contratos sérios com o Estado de um país.
Horário extraordinário é pago a preço de horas extraordinárias. Parece normal para qualquer contratado... Tarefas adicionais levam uma tarifa adicional. Nada de estranho...

Depois, sem o pré-aviso normal e exigido legalmente para a cessação de contrato, lá se vai o pagamento das horas extraordinárias: o pagamento, não as horas nem as tarefas. Uma das partes não cumpre o contrato.

Mas não lhe chega. Nesse país as leis não podem ter efeitos retroactivos. Certíssimo. Mas este contratante Estado, porque pode, quebra o contrato e ainda vai à carteira do outro contratante buscar os pagamentos que já tinham sido feitos dentro do contrato válido, e antes de qualquer anúncio de incumprimento.


Até a Fenprof se viu aflita para comentar tal coisa. É que perante tamanho descaramento não há mais que dizer. Um roubo é um roubo, não há comentário que lhe valha. Se fosse no Metro ía dentro, como é no gabinete do MNE, fica tudo bem...

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