O livro de Rui Cardoso Martins é engraçado. Num bom ritmo faz-nos entrar numa historieta que se desenrola entre alguns dos mistérios da cidade de Lisboa. Mais interessante que isto, fá-lo através de uma personagem principal invisual permitindo-nos o exercício, invulgar e exigente, de nos colocarmos (não da forma condoída e caritativa) na pele de um patrício nas suas dificuldades prosaicas como nas suas inusitadas experiências.
É difícil, no entanto, compreender que daqui decorra um prémio desta natureza para um livro que, no essencial, não consigo resumir de outra forma. Ou seja, um romance que, nas suas qualidades, não vem acrescentar outras nem iluminar novos caminhos à literatura portuguesa.
2 comentários:
Talvez tenha sido pela capa, que está fabulosa ;)
bjs
se n estiver muito gasto podes trocar :(
rui d.
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