Vem hoje no Público. As críticas são conhecidas, não trazem nada de novo a não ser a curiosidade em saber se para Domingos Lopes todas as questões que enumera e com as quais disside da direcção actual do PCP eram suportáveis desde que se mantivesse candidato ao Alandroal. Ou o não ser candidato ao município foi a gota de água num processo de perseguição interna que faz parte do projecto político de depuração estalinista de que Jerónimo tem dado a cara, tão simpática para os opositores e comunicação social quanto inofensiva? Luísa Mesquita e Isabel do Carmo foram há quanto tempo?
Se fossem militantes novos ou sem grande experiência de militância voluntária ou profissional eu compreendia que acordassem um dia destes para o falso centralismo democrático ou para a estalinização do partido, assim é difícil. Tem estado Domingos Lopes a lutar furiosamente dentro do Partido para fazer vencer a sua visão sobre a Primavera de Praga? Tem estado à espera que os mortos ressuscitem?
Para alguma remissão Domingos Lopes escreveu sobre a viragem para trás que constituiu o XVI Congresso, também no Público.
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