Uma associação de luta pelos direitos das lésbicas, gays, bissexuais e trangenders, iniciaram um processo aqui há um par de anos contra João César das Neves, esse energúmeno conhecido pela extrema religiosidade com que encara economia e mercado financeiro. O processo tinha como razão o seu discurso de incitamento ao ódio contra um grupo minortário na sociedade. Igualava gays a pedófilos, o que não é fazer outra coisa que comparar negros a perigosos assaltantes ( que é proibido justamente porque se incita o ódio a determinados grupos da população).
O processo não deu como provado que César das Neves tenha feito referências directas aos visados (a associação em si) mas sim aos homossexuais em conjunto- como se este conjunto pudesse representar-se num advogado e numa queixa. Não deve haver muita gente que não se lembre das enormidades que lhe jorram da caneta, ou da mão, ou seja lá por que órgao donde deus lhe permtiu pensar e a nós castigar-nos por qualquer pecado ao termos de o ouvir.
Esta decisão de um tribunal chega numa altura em que um cartaz racista e xenófobo está plantado em Lisboa sem que haja lei que o impeça.
Os discursos de ódio estão à solta e não há lei que nos venha sossegar a consciência ao jantar ou mesmo no almoço da Páscoa. Ou acreditamos que o código é válido e trabalhamos para o melhorar ou acreditamos que o código só corresponde à validade ideológica na sociedade donde emana e encerra. A lei é morta e não melhorará o mundo. 50 anos depois do Holocausto há nazis pela Europa fora com o à vontade do padeiro que entra ao serviço.
Site da Opus Gay
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