"(...) Ainda no ano passado me dirigi às instituições do ensino superior solicitando a melhor colaboração dos seus responsáveis no sentido do combate a praxes que, embora afirmando uma intenção de integração dos novos alunos, mais não são que práticas de humilhação e de agressão física e psicológica de índole manifestamente fascista e boçal, indignas de uma sociedade civilizada e inconcebíveis em instituições de educação. A tolerância de muitos tem-se tornado cúmplice de situações sempre inaceitáveis e que, nalguns casos, conduziram mesmo a acidentes extremamente graves que produziram danos físicos irreversíveis e danos psicológicos porventura menos visíveis mas igualmente graves. (...)"
Se o Mariano Gago estudasse na minha faculdade, há uma década atrás, não seria eleito ou reeleito caso se candidatasse a algum órgão ou cargo, como aconteceu com muitos estudantes que não toleraram nunca este espírito académico reaccionário feito de rituais (que inclui tanto a praxe como a benção das fitas).
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