Hoje, como vivemos numa sociedade bem diferente do que preconiza e defende gente não só igual mas próxima do PNR e demais gorgulho branco, Mário Machdo foi condenado apenas a 4 anos de prisão efectiva. Apenas porque o nosso sistema penal, e bem, assenta no princípio de que ao cidadão deve ser dada a oportunidade de errar ou não de novo. E de que uma pena de prisão não deve destruir a vida inteira de um individuo ainda que este possa ter destruido a de muitos. Porque uma condenação não funciona como uma remissão integral dos pecados. Se fosse Mário Machado e seus acólitos bem podiam apodrecer na prisão. Mas ainda bem que não vão. Porque a sociedade que queremos é não autoritária. Na sociedade que Mário Machado idealiza o seu destino mais certo seria acabar com um tiro na cabeça (bala cobrada depois à sua esposa, se ela não a tivesse facultado do arsenal caseiro). Na nossa, daqui a uns tempos vem cá para fora, vai às tardes da Júlia, vende umas reportagens para a revista Sábado ou/e jornal Sol e volta a apanhar mais 4 anos depois de ser apanhado em flagrante a destuir campas judias ou a partir uma loja na mouraria.
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