Nos últimos tempos têm sido presença nos media alguns politólogos (a maioria do ICS como é o caso do exemplo que trazemos). É a eleição de Ferreira Leite, é a estreia de Rangel à frente da bancada do PSD, tudo merece uma breve entrevista a um punhado de investigadores da política para saber a sua opinião. Eu imaginava que estes politólogos perdiam o seu tempo de uma forma mais estimável reconheço. Também estranho porque se substituem estas opiniões às de jornalistas ou demais comentadores com opinião. Parece uma operação de cleanização. No caso de Pedro Magalhães, ontem convidado mais uma vez a comentar uma sondagem (Católica) para o Jornal 2, a situação ainda é mais caricata. Não só organiza sondagens -critérios, perguntas, abordagens -como comenta e interpreta os dados a partir de uma sensação muito particular em intuição de sexto sentido?). Ex: Os portugues perceberam muito bem que esta crise se insere numa crise global (a crise do petróleo) e por isso sabem que este governo ou qualquer outro pouco ou nada pode fazer.
2 comentários:
Ele disse "os portugueses"... Não disse quais e quantos eram... :S
Pois... De facto, às vezes, a coberto do suposto saber ciêntifico, acabam por entrar nos clichês de um qualquer opinion maker.
Mas isto acontece com a maioria dos especialistas das ciências sociais que adquiriram algum estatuto mediático. Assumem que o seu conhecimento não pode ser transmitido em poucas palavras para o comum dos portugueses. Acabam, assim, por cair nas verdades feitas. É mais fácil...
Enviar um comentário