"(...) Entretanto, a lei, a incúria dos ministérios e a passagem do tempo foram consolidando as situações. Hoje, as Universidades privadas, mesmo a funcionar mal, têm direitos reconhecidos. Questões de titularidade dos estabelecimentos, de legalidade dos títulos concedidos, da correcção das equivalências conferidas, etc., são ossos duros que os tribunais roerão durante anos. Um despacho lépido de um Ministro, por muito enfático que seja nas palavras, parece-me curto para suster a força imobilizante dos direitos adquiridos. como nas urbanizações autorizadas sobre as dunas, nos parques naturais ou, até, no domínio público marítimo."
António Manuel Hespanha, "A (in)conveniente história das universidades privadas... in Revista História nº97 (Maio 2007)
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