Documentários sobre os perigos dos OGMs para a saúde e ambiente:
FUTURE OF FOOD: http://video.google.com/videoplay?docid=5888040483237356977
GMOs - PANACEA OR POISON: http://video.google.com/videoplay?docid=5207412505897358694
(nota:é preciso algum tempo para os ver)
27 setembro 2007
20 setembro 2007
A nossa democracia é melhor que a tua
Por iniciativa do vereador Sá Fernandes aprovou-se um aditamento ao Regimento da CML no sentido de se promover a descentralização das reuniões camarárias. PSD, Lisboa com Carmona e PCP votaram contra. Diz Rúben de Carvalho: Nem o Vereador Sá Fernandes, nem ninguém nos dá lições de participação democrática. A CML, se quiser, tem muitas formas de se aproximar dos seus munícipes e de ouvir as suas preocupações. O Rúben, se quisesse, podia enunciar algumas das formas por que a CML podia estar mais perto dos munícipes.
Mas não quer, deve ter mais que fazer.
Menos Educação
Resultados da OCDE divulgados terça colocam Portugal como o país onde o Estado gasta menos por aluno (5020,00) . Abaixo só seis países europeus, nomeadamente a Grécia (4.447), a República Checa (3.884), a Hungria (3.747), a Estónia (2.946), a Polónia (2.877) e a Eslováquia (2.648). Mesmo assim, nestes países, a percentagem de pessoas que concluem o ensino secundário é em média três vezes aquela que se verifica no nosso país (só seguido pelo México).
Face a isto o governo português avança com acordos com instituições bancárias e serve de fiador, tanto para os empréstimos para ir estudar como para os computadores "oferecidos". O investimento está todo do lado do aluno/família. Termos o Zapatero seria sorte a mais mas ter esta ministra da educação e este governo não deve ser só azar.
Face a isto o governo português avança com acordos com instituições bancárias e serve de fiador, tanto para os empréstimos para ir estudar como para os computadores "oferecidos". O investimento está todo do lado do aluno/família. Termos o Zapatero seria sorte a mais mas ter esta ministra da educação e este governo não deve ser só azar.
13 setembro 2007
A Educação a Crédito
Ontem uma campanha mal montada varreu as escolas em cerimónicas de entrega de computadores portáteis a estudantes. É para usarem neste ano lectivo? É o choque tecnológico? É oferta do Sócrates? O que é isto afinal?
O programa Novas Oportunidades igual ao protocolo estabelecido entre Governo e Bancos para o financiamento dos estudantes no Superior implica que estes computadores vão ser pagos-150,00 mais 35,00 durante 36 meses= 1450,00Euros + obrigatoriamente 15,00 num serviço de internet durante 12 meses (escolhe-se entre a sapo e as operadores móveis). Face aos custos actuais de internet e face aos custos e condições de crédito podemos dizer que são boas condições para adquirir um portátil. Mas só quando comparamos com as condições do mercado de empréstimos. O governo não gasta um tusto. O governo não investe num portátil. O governo engana o povo numa cerimónia de entrega de computadores a alunos. O governo serve, única e exclusivamente de fiador. O choque tecnológico na educação é esta entrega à banca de um bem e de um direito. Os direitos em prestações suaves doem menos?
10 setembro 2007
Universidades In`nd Out
"(...) Entretanto, a lei, a incúria dos ministérios e a passagem do tempo foram consolidando as situações. Hoje, as Universidades privadas, mesmo a funcionar mal, têm direitos reconhecidos. Questões de titularidade dos estabelecimentos, de legalidade dos títulos concedidos, da correcção das equivalências conferidas, etc., são ossos duros que os tribunais roerão durante anos. Um despacho lépido de um Ministro, por muito enfático que seja nas palavras, parece-me curto para suster a força imobilizante dos direitos adquiridos. como nas urbanizações autorizadas sobre as dunas, nos parques naturais ou, até, no domínio público marítimo."
António Manuel Hespanha, "A (in)conveniente história das universidades privadas... in Revista História nº97 (Maio 2007)
O blogue do Gualter
O blogue do Gualter, do Gaia e Movimento Verde Eufémia. Para quem quer saber mais sobre os Trangénicos.
07 setembro 2007
América América
Não há séries norte-amercianas, daquelas que consumimos diariamente, que não traduzam o mal-estar da maioria do país em relação ao Iraque. E ao Afeganistão. Desde Erva, Ossos, Irmãos e Irmãs, Sete Palmos de Terra ou a Letra L, em todas há referências, de forma crítica mais ou menos aberta. No entanto, e já levado em conta que nos estúdios e produtoras onde se fazem estas séries e filmes, se encontra proporcionalmente mais gente da massa crítica, não deixa de ser estranha a forma ou o enfoque de que se reveste a maioria desta crítica. George Bush em Nova Orleães por ocasião da efeméride do desastre dizia qualquer coisa que começava assim: Eu vim a esta parte do mundo....Forma corrente de falar ou não, a forma como se refere a um estado dentro da federação dos estados que o compõem como uma parte do mundo não deixa de ser sintomático desta mundividência que creio, nos estranha enquanto europeus ou provavelmente estranha a qualquer habitante que se situe fora das fronteiras físicas da cabeça hegemónica do império. A mesma visão patente nos apontamentos à guerra feita naquelas séries. Eles incidem sobretudo sobre os custos que a guerra acarreta no próprio país, custos humanos e custos materiais. E se esses custos se justificam.
Caem para o chão soldados no Afeganistão para que nós possamos cair aqui a consumir. Apesar desta sentença lapidar sobre que way of life supostamente justifica uma guerra, a dimensão da guerra parece conter só a injustiça das mortes de soldados norte-americanos e os custos materiais que o país tem de enfrentar deixando para trás questões importantes (como se viu com o Katrina). Apesar de serem preocupações legítimas dos norte-americanos também seria legítimo ouvi-los questionar sobre os milhares de iraquianos que caem para o lado desde 2003, também seria legítimo ouvi-los questionar se as opções bélicas do seu país tornam o mundo um local mais perigoso e inseguro para viver. A hegemonia geo-política dos E.U.A parece ter ajudado a construir nos seus cidadãos a ideia de que o mundo é os E.U.A., que o que se move lá fora são recursos económicos imprescindíveis, impecilhos e obstáculos e alguns aliados (económicos fundamentalmente).
Visto que a noção de carácter nacional se tornou duma validade duvidosa, a noção de estilo nacional promete muito mais. É um postulado e uma explicação. Tenta estabelecer a ordem numa massa caótica de características ao determinar que uma nação se apercebe do mundo, e do seu lugar nele, dum modo que nunca é exactamente o de qualquer outra nação, tal como um dado indivíduo encara o mundo duma forma diferente da de todos os outros. Esta maneira constitui um processo de selecção e, por conseguinte, um processo de distorção, isto porque não só se deixam de fora coisas de possível importância como ainda as coisas seleccionadas se apresentam refractadas pelo prisma do carácter individual ou nacinal. (...)
Stanley Hoffmann, "O Estilo Americano: O Nosso Passado e os Nossos Princípios", 1968
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