To Strike in the Dark, 13.11.2023

 To Strike in the Dark, by Nicholas Mirzoeff 

It’s for this conflict that I want to offer a set of strike actions against the colonial counterinsurgency in Gaza. Building off my last post, I call these actions “strikes in the dark” because they are actions outside colonial white reality. Use them if they help. Please make them better, or create better ones

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Your Culture Is A Battleground

This is an extended and non-continuous conflict. In the US and Europe, while the Zionist mainstream are trying to delegitimize all support for Palestine, the far-right have set out to erase all questioning of colonial and racial hierarchy

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Jump cut to 1982, the year of Israel’s invasion of Lebanon, in which a variety of new weapons were tried out, including a prototype remotely piloted vehicle, or what has become known as the drone.

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In its scorched-earth defense of the nation-state, the Israel Defense Force has now defined all of Gaza as a kill box. It is divided into two: the north, where everything is a target; and the south, where no-one is safe, but not everything will be shot at.

All of us who watch screens have now been trained to see like drones. Drone footage appears in all TV dramas these days, not to mention advertising, especially for cars. While the film from so-called “smart” bombs caused a sense of cultural rupture in the 1991 Gulf War, today bomb footage is treated as part of “normal” war.

But We Must Speak: On Palestine & The Mandates of Conscience | New York ...

                            Palfest NY 1.11.2023

Dário da Bica

Ontem comi nêsperas muito pequenas, algumas a mirrar e de cores suspeitas, oferecidas por uma árvore generosa na floresta da cidade. As melhores até agora. Na rua não bebi a bica mas uma água amarga porque  me tinha enchido de café em casa. Tem sido tanto que compromete este diário, feito do encontro singular. 

Melhores filmes vistos em 2022

 

Diário da Bica

"Ajuda-me, ajuda-me. Não durmo há sete dias, ajuda-me para comer e poder ir tomar banho", a regressar das bicas, de que cuido meticulosamente. E dias antes ao sair de casa a porta ainda não tinha batido e uma senhora esgravatava o lixo. 

Diário da Bica

Defronte de uma nova máquina automática desde há uns meses, mais ou menos o começo da guerra. Delta Gold, diz-me o técnico que a visita semanalmente que é o lote melhor. Mói os grãos na altura e não falha. Vinte cêntimos. Continuo a sentir a falta de um expresso com aquela quantidade de bares, e do risco da descoberta. Este café é bom, funciona e tudo ao redor é tranquilo ou até alegre. Fugir o mais que possa às pequenas conflagrações ainda que possam servir grandes paixões em cada um. A humanidade, encontro-a no caminho. 

Una historia no contada sobre la división del Kurdistán

Autoria: Kardo Bokani

         15/07/2017

Diário da Bica

Apesar de não ser nenhuma igual podem saber todas ao mesmo. Deve ser de nós, dos humores inconstantes do corpo e dos seus mistérios. Bebidas como um remédio ainda que por vezes resultem pouco ou nada como qualquer outro remédio. Insistir, mudar a prescrição médica, não sucumbir a essas pequenas derrotas que são uma bica não ser o ilmuninador fulminante do presente. Aproveitar o cheiro forte das flores da laranjeira do vizinho, não se comem, mas invadem numa surpresa os dias maiores.

O céu amarelo é um pano que desceu, um mecanismo de suspense, um guardanapo para limpar a boca antes de comer.

MEC

Diário da Bica

Muitas vezes há bicas que sabem ao mesmo. Não interrompem assim a cadência desnorteada do tempo. Perdi de vista a máquina de café automática para onde olhei regularmente durante o último ano. Trinta cêntimos, um café seguro e discreto apesar do design e arquitetura dos interiores. 

O jornalista diz na TV que o vídeo que vamos ver é verdadeiro. Depois de avisar que vivemos tempos de extrema desinformação. E como nos diz que este é verdadeiro nada nos resta senão acreditar que é verdadeiro como todos os outros, a verdade é assim o que nunca foi. Apesar de termos chegado até aqui. Chegámos, o que deve querer dizer que ela nunca foi fundamental ou determinante. Se determinou, é com a mesma angústia de desconhecer que caminhamos, em direção ao próximo supermercado ou às próximas palavras.