09 setembro 2011

O reaccionário e facínora Paiva Couceiro



O director da Torre do Tombo convida todos para a assinatura do acordo entre a família do Militar, responsável por campanhas de pacificação e avassalamento em Angola e Moçambique e por incursões monárquicas contra a 1ª República (o único militar a bombardear os soldados revoltosos em Lisboa no dia 5 de Outubro de 1910) sobre o seu arquivo passar aos cuidados do Estado (interessa ver os termos do acordo de doação). Interessante é o convite, emitido por um Instituto Público referir um familiar de Paiva Couceiro como D.Miguel. Como se entre a missa realizada na Alameda da Universidade para abençoar fitas (?!) e estas nomenclaturas não tivessem corrido entretanto os tais 100 anos da República nem os 37 de democracia e laicização do Estado. Tenho esperança que a praça em Lisboa com o nome desta abominável figura mude de nome para homenagear, por exemplo, aqueles que ele perseguiu e matou quando combatiam pela autonomia e liberdade.

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