16 março 2011

Ao Cair da Noite

Em Ao cair da Noite, Nova Iorque parece lamber as feridas pós-11 de Setembro.
O 11 de Setembro está muito presente no romance e na cidade. Os nova-iorquinos estão mais amáveis uns com os outros, dão menos cotoveladas no metro. Nova Iorque, tal como a América, julgava-se indestrutível, inexpugnável...Mas tivemos duas tragédias: o ataque em si e a guerra lançada por Bush ao Iraque em resposta. Isto cimentou a reputação da América como um país perigoso.

Parece-lhe que a era Obama mudou essa percepção?
Foi muito visível a atitude antiamericana nos recentes levantamentos do Egipto. É um sentimento sempre em alta no Médio Oriente, porque a América sustentou estes ditadores ao longo dos anos. Esteve, não do lado dos rebeldes mas do lado de quem controla os cidadãos e mantém o petróleo a correr.
(...)

em entrevista a Michael Cunningham por Sílvia Souto Cunha, Revista Visão, Março de 2011

2 comentários:

Ana disse...

...Adoro os teus pássaros...
a.p.

J. disse...

Ah, uma estreia! Tenho de celebrar*