Contos da Lua Vaga, 1953
27 dezembro 2011
22 dezembro 2011
Manifesto dos Historiadores Portugueses
"Porque amo o que é vivo sou um historiador, se amasse as coisas velhas e mortas seria um antiquiário" Marc Bloch (citação livre)
Os anos 60 e 70 viram muitos historiadores no espaço público, tanto no combate político como no combate de opinião. As equipas recém-chegadas aos ministérios dos negócios estrangeiros ou da defesa primavam em ter consigo historiadores. As últimas décadas assistiram a um apagamento deste grupo, convidado a opinar em debates ultra-especializados, substituídos por jornalistas, engenheiros, militares, no espaço da comunicação social, onde não só se informa como se comenta e pensa a informação. O fenómeno blogosférico veio abrir e preencher um espaço de necessidade premente, espaço político de confronto, debate e procura de posicionamento ou reforço de posicionamento(s) nas mais variadas áreas de pensamento. Com especial enfoque no espaço político e comunicação social. Nem Vasco Pulido resistiu à tentação. No seguimento deste sucesso cibernético Rui Tavares salta para as páginas do Público, por exemplo, trazendo um pensamento ancorado, tantas e felizes vezes, na sua formação enquanto Historiador. Diferente de V.P.Valente que comenta a realidade sem que a sua formação seja um instrumento inequívoco. Como contraponto a Rui Tavares, Rui Ramos. A história continua da blogosfera para os canais de tv em sinal fechado.
E parece que desde aqui ser Historiador voltou a ser algo que, como diz Marc Bloch, tem muito mais a ver com a vida e com o presente, do que com os arquivos, a porta pesada do instituto e os compromissos académicos. Isto tudo para dizer que o corajoso e belo manifesto assinado por cerca de 40 historiadores a semena passada é um documento a todos os títulos espantoso. Consegue fugir à retórica nacionalista sem descartar as responsabilidades no tratamento e passagem do património, consegue encontrar um nexo entre memória e escolha política e desta forma filiar-se naquilo que é o grande trabalho da História, e consegue implicar-se na vida dos seus contemporâneos (de que nos serve a cultura, o saber, se não temos um feriado para visitar um museu?).
Deixo aqui o link para o texto completo (que só encontrei na Esquerda.net)
20 dezembro 2011
Candidato a ministro
"Há quem defenda que a Europa está dominada por interesses neo-liberais e que o cimento da UE sempre foi a Europa social
A essas ladainhas respondo que não gosto de discutir assuntos religiosos."
Vitor Bento em entrevista ao público de dia 19.12.11
14 dezembro 2011
08 dezembro 2011
10 exigências do movimento ocupar wall street
The power of the people far surpasses all the repressive violence of the Babylons attacking you/us or the wealth of the 1 percent, who will stop at nothing to silence us all.
This is a protracted struggle; there will be no 90-day revolution here. Victory will require sacrifice, tenacity and competent strategic insight. The question you must ask is, Are you prepared to do what is necessary to win this struggle? If you answer in the affirmative, commit to victory and accept no other alternative. The people, as we are, are with you. Until we win or don’t lose, our love and solidarity to all those who love freedom and fear only failures.
02 dezembro 2011
Novas Resoluções da ONU sobre a Palestina
30.11.2011
"(...) Hoje cedo, a Assembleia concluiu o seu debate anual sobre a questão da Palestina, com delegações a expressar amplo apoio à aplicação da liderança palestina de setembro para a plena participação das Nações Unidas. Enquanto oradores apoiaram a troca de prisioneiros recente entre Israel e os palestinos, assim como o recente acordo intermediado pelo Egito, que tinha preparado o caminho para eleições palestinas no início do próximo ano, eles apontaram que tais ações positivas haviam sido minado pela construção de colonatos de Israel bem como a sua recente decisão de reter cerca de US $ 100 milhões em receitas fiscais da Autoridade Palestina.
O Quarteto diplomático sobre o processo de paz no Oriente Médio deve obrigar Israel a acabar com a sua intransigência, particularmente em relação à construção de assentamentos, acrescentou, enfatizando a igual importância na unidade política entre os palestinos para o progresso no processo de paz e de reconstrução na Faixa de Gaza (...)"
O Quarteto diplomático sobre o processo de paz no Oriente Médio deve obrigar Israel a acabar com a sua intransigência, particularmente em relação à construção de assentamentos, acrescentou, enfatizando a igual importância na unidade política entre os palestinos para o progresso no processo de paz e de reconstrução na Faixa de Gaza (...)"
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