"Sua Senhoria conhecia perfeitamente a doutrina teleológica da contemplatio in caligine divina, da contemplação na obscuridade do divino, em si infinitamente clara, mas que para o entendimento humano é apenas cegueira e trevas; para além disso estava plenamente convicto de que um homem que realiza grandes feitos ignora geralmente por que os faz. Não dizia já Cromwell que "um homem nunca vai mais longe do que quando ignora para onde vai?" O Conde de Leinsdorf entregou-se assim,serenamente ao prazer que lhe proporcionava o seu símbolo, sentindo que a sua indefinição o estimulava mais do que todas as certezas."
pp. 132-133