28 agosto 2007

Quem vê quer ver

Paula Moura Pinheiro yeh.
Será das férias ou a rtp2 está uma delícia?
Só não percebi ainda porque é que aparece o texto a advertir cenas que possam ferir susceptibilidades antes da série The L Word. Também aparece esse texto nas corridas de touros? Ou no programa do José Hermano Saraiva?

23 agosto 2007

Viva Ecotopia

Portugal é tudo gente pacata. Este tipo de iniciativas não têm a ver com os nossos costumes.
Um encontro de ecologistas internacional conseguiu colocar nas agendas de verão dos portugueses as sementes transgénicas. Governo e oposição aceleram para ver quem é mais rápido a reclamar o "estado de direito". Ataque à propriedade privada, o crime de lesa majestade na tal de sociedade de "estado de direito". Não é crime que se legislem normas para a utilização deste tipo de sementes quando as reservas do ponto de vista da saúde, do equilíbio ambiental, do ponto de vista económico (com o uso de transgénicos passamos em algumas dezenas de anos para uma agricultura que, se hoje tem milhões de produtores em todo o mundo- qualquer um que cultive a tenha as suas sementes- para aquela que ficará resumida a quatro ou cinco marcas ou brands, com os respectivos direitos de comercialização e utilização) são inúmeras e há muitas questões por responder.
Graças aos activistas que destruiram um hectar de milho transgénico no Algarve agricultores e consumidores ficaram mais perto de saber o que são os alimentos trangénicos. Se o agricultor perdeu 4 mil euros em milho nós perdemos todos muito mais com o seu cultivo.

16 agosto 2007

Eleições Intercalares de Lisboa 2

Há um dogmatismo latente neste texto da Política Operária. Primeiro, mesmo para quem não acredita no sistema de representação política que o actual sistema de partidos representa, não deixa de estranhar que eles sejam demonizados de forma categórica mesmo num texto um pouco amenizado/mascarado como este. Segundo, confundir governo do país com o governo da cidade implica uma visão com a qual acho que não podemos identificar-nos, com o prejuízo da defesa das "terras queimadas" onde no fim não sobra nada. Eu estou contente com a coligação entre Sá Fernandes e António Costa. Prefiro-a à de António Costa com Carmona ou mesmo Roseta. Sá Fernandes dá-me garantias de representar mais proximamente aquilo que defendo para a cidade. Entre aquilo que se propõe e o que irá acontecer é um caminho que nos cabe acompanhar. Náo deixa de ser um sintoma de enorme cinismo (e derrota) achar que há programas políticos/proposições e pessoas à venda em saldos. E revela também que pouco interessa afinal o final do betão, o corredor verde, etc. Quando isso se torna mais fácil de atingir o que se vê é outra coisa- fututo governo ps, futuro be, coligações blá blá blá- enfim, o pior da política. Com outras palavras, se há quem veja no acordo uma futura possível coligação BE/PS, é também quem vê no trabalho de um vereador não o que ele está a dizer ou a fazer mas o que ele está a fazer em nome da imagem de um partido que concorre noutras esferas de poder.