Em Lisboa não há estudantes

Por cá o Sócrates não manda bater em estudantes como o Governo Regional da Catalunha porque não há estudantes em quem bater. Descobri a semana passada que para ter o meu cartão de estudante teria de ir bater ao stand do Santander, com porta aberta para a Av. de Berna e para o interior da faculdade. Se não quiser com a modalidade de cartão multibanco também são eles a providenciar recolhendo orbrigatoriamente os meus dados.

No meu tempo já havia os cartões de estudante da CGD mas sempre como opção. Tinhamos sempre a possibilidade de ter um cartão de estudante passado e timbrado única e exclusivamente pela instituição de ensino. As contas de cada faculdade obrigam aos mais reles negócios. Mas os estudantes parecem não estar muito preocupados. (um colega disse-me que ficou satisfeito porque foi ao balcão do santander e deram-lhe O Expresso e a Visão dessa semana e nem sequer é cliente do banco). Entre um universo de 4507 estudantes desta faculdade votaram 44 alunos (de entre os quais 33 votos válidos) para os órgãos da faculdade. Como era uma lista única terão sido os próprios mais os suplentes.

Esta é a nossa Europa

Vergonha para Zapatero. Vergonha para a Europa. Ver o filme

Tem sido a ONU anti-semita?

Israel utiliza rapaz de 12 anos como escudo humano.

Notícia hoje no Público

Debate entre economistas

A CRISE DO CAPITALISMO E O FUTURO
ECONOMIA DE CASINO OU ECONOMIA SUSTENTÁVEL?

Colóquio com os economistas::: Carlos Gomes:: João Rodrigues:: José Castro Caldas:: Ricardo Paes Mamede
21 de Março Sábado 15h Auditório do Metropolitano de Alto dos Moinhos
(Estação de metro de Alto dos Moinhos, linha azul)

Actualmente, o mundo rico atravessa a crise económica mais grave desde a Grande Depressão, em 1929. Agora, sob a pressão da crise, até mesmo a comunidade financeira mais ortodoxa reclama reformas. No entanto, estas propostas não vão suficientemente longe, uma vez que não tomam em consideração os problemas sistémicos por detrás desta crise.
O que é necessário, no interesse da grande maioria da população, são verdadeiras mudanças em direcção a um outro paradigma, em que a finança seja um instrumento ao serviço da justiça social, da estabilidade económica e do desenvolvimento sustentável. Não podemos aceitar que, nos próximos anos, se regresse ao status quo.
Uma oportunidade histórica foi criada. Dependerá da pressão da opinião pública a sua transformação numa política radicalmente diferente.

João Mesquita

Coimbra - 3 de Junho de 1957 Lisboa -13 de Março de 2009

Era meu vizinho e por isso tinha oportunidade de lhe lançar olhares de admiração de quando em quando. Que triste e tão triste notícia.

Para além do capitalismo

Alcochete novamente

As Salinas do Samouco é um dos paraísos, como Alcochete, que se avistam-sem que se adivinhe- do lado norte do Tejo, mesmo junto daquela língua verde que é a Reserva Natural do Estuário do Tejo. Uma fundação tinha como missão monitorizar aquele espaço, tão importante para a avi fauna, desapareceu entre brumas estranhas, (falta de financiamento da Lusoponte ou do Estado/ICN?) e foi uma das contrapartidas criadas para minimizar o impacto da Ponte Vasco da Gama no ambiente (levantando-nos aquela desconfiança quando falamos em contrapartidas sejam elas quais forem para mitigiar ou minimizar a destruição do nosso mundo com alegadas necessidades desenvolvimentistas).

Esta semana esta notícia vinda a público vem fazer tremer de medo e trazer estupefacção a quem, apesar do encerramento ou falência da tal fundação, testemunha naquela zona uma vida surpreendente que não compreende compatível com a construção de infraestruturas hoteleiras ribeirinhas.

Alcochete volta a estar, ainda não saiu, dos títulos e eventualmente não será uma coincidência. Deixo o link para um texto mais avisado de Henrique Pereira dos Santos